
Nossa, por onde começo? Já faz uns dois anos que decidi dar aquele up na sala. Sabe como é… depois dos 40, você começa a cansar daquele visual que ficou lá por uma década! E vou te contar, essa história da parede para sala de estar foi uma jornada e tanto.
Sempre quis algo que desse personalidade ao ambiente. Minha sala tem um pé direito legal, mas ficava meio sem graça com aquela parede branca sem vida. Comecei pesquisando na internet e nossa… quantas possibilidades! Papel de parede, pintura texturizada, painel ripado, aqueles tijolinhos decorativos que estão super em alta.
Confesso que fiquei meio perdida no início. Todo mundo dando palpite! Minha irmã insistia no papel de parede floral (coisa mais fora da minha vibe), meu filho adolescente queria algo super moderno, tipo concreto aparente. Já meu marido? Só balançava a cabeça e dizia “o que você decidir tá bom” – como se isso ajudasse, né?
Acabei optando por um painel ripado de madeira numa parede focal, atrás do sofá. Comprei online depois de ver umas mil opções. Quando chegou em casa… primeira surpresa: as ripas eram menores do que imaginei! Olha o problema de comprar sem ver pessoalmente. Mas resolvi seguir em frente.
A instalação… ai, ai. Achei que seria simples – coloca cola, gruda na parede e pronto. Que nada! Primeiro, tive que preparar a parede, lixar, limpar. Depois, descobri que precisava de ferramentas específicas. Acabei chamando um profissional porque fiz uma bagunça tentando instalar sozinha. Foi constrangedor mostrar minha tentativa frustrada pro instalador, mas ele foi super gentil.
O mais incrível foi perceber como a parede para sala de estar mudou completamente a acústica do ambiente! As conversas ficaram mais… como posso dizer? Aconchegantes! A madeira absorve parte do som, então acabou aquele eco chato. Nos jantares em família isso faz toda diferença.
E a questão da luz? Nossa, não imaginava como seria lindo nas diferentes horas do dia! De manhãzinha, quando o sol entra pela janela lateral, as ripas criam umas sombras super interessantes na parede oposta. Já à noite, com a iluminação indireta do abajur, a madeira ganha um tom quase dourado… simplesmente AMO!
No inverno, a sala ficou mais acolhedora. Aquela sensação de cabana, sabe? Já no verão, achei que ia esquentar muito, mas não senti diferença na temperatura. Só na estética mesmo, que ficou maravilhosa!
As visitas não param de elogiar. Minha amiga Cristina até copiou a ideia na casa dela, mas com ripas mais finas e numa cor mais clara. Ficou linda também, mas diferente.
Uma dica que dou pra quem tá pensando em fazer: tire bastante fotos da sua sala antes, de vários ângulos. E faz um projetinho, nem que seja básico. Eu me arrependi de não ter feito isso porque acabei comprando material demais e depois tive que devolver.
Ah, e não subestime o tempo necessário pra manutenção! De vez em quando preciso passar um paninho pra tirar poeira das ripinhas – e não é tão simples quanto limpar uma parede lisa.
Mas sabe de uma coisa? Apesar dos perrengues (e foram vários!), toda vez que entro na sala e vejo minha parede para sala de estar, sinto aquele orgulhozinho. É como se a casa finalmente tivesse a minha cara, entende? É aquela coisa de transformar quatro paredes num lar de verdade… e isso não tem preço!