Confesso que antes de reformar meu apartamento, eu não fazia ideia do impacto que um simples varão poderia ter na decoração. Achava que era só aquela barra de metal onde penduramos as cortinas e pronto. Mas ah, como eu estava enganada! O varão se tornou protagonista na transformação dos meus ambientes, e hoje venho compartilhar essa jornada de descobertas.

Lembro do dia em que entrei numa loja especializada, completamente perdida. A vendedora me perguntou qual tipo de varão eu queria, e eu fiquei com aquela cara de quem não sabe nem por onde começar. “Existem tipos diferentes?”, perguntei, sentindo-me a pessoa mais desinformada do universo.

A Descoberta dos Diferentes Tipos de Varões e Como Eles Mudaram Minha Casa

E não é que existem mesmo! Descobri que varão é o nome genérico dado às estruturas utilizadas para sustentar e permitir a movimentação das cortinas. Mas há todo um universo de possibilidades que vai muito além daquela simples barra que eu imaginava.

Comecei pelo mais tradicional: o varão com ponteiras decorativas. Aquelas extremidades que parecem pequenas esculturas e dão um toque especial à decoração. Instalei um desses na sala, com ponteiras que lembram pequenos pinhos – combinavam perfeitamente com meu estilo mais clássico. A sensação de abrir as cortinas manualmente, sentindo o peso do tecido deslizar, trouxe uma conexão diferente com o ambiente.

Para o quarto, arrisquei um varão com trilho embutido. Foi uma revelação! A cortina desliza como se estivesse flutuando, sem aquele barulho irritante de argolas batendo no metal. Nas noites de insônia (que não são poucas), descobri que abrir e fechar a cortina virou quase uma terapia – o movimento suave e silencioso tem algo de relaxante.

Já na cozinha, optei por um varão telescópico, daqueles que não precisam de furadeira para instalar. Minha mãe torceu o nariz quando viu. “Isso não vai aguentar o peso da cortina”, ela disse com aquela convicção de quem entende tudo de casa. Seis meses depois, a cortina continua lá, firme e forte. Pequenas vitórias!

Os Erros que Cometi e o que Aprendi Sobre Escolher o Varão Perfeito

Não vou mentir, colecionei alguns erros nessa jornada. O primeiro foi no escritório, onde escolhi um varão fino demais para o peso da cortina blackout. Resultado? Uma semana depois, o varão estava vergado no meio, parecendo uma ponte suspensa em miniatura. Lição aprendida: a espessura do varão precisa ser compatível com o peso do tecido.

Outro erro foi ignorar as medidas exatas. Comprei um varão alguns centímetros mais curto para o quarto de hóspedes, pensando “ah, não vai fazer diferença”. Fez toda diferença! Quando a cortina está aberta, parte da janela fica exposta nas laterais. Nada que comprometa a funcionalidade, mas esteticamente me incomoda toda vez que entro naquele cômodo.

A instalação também trouxe seus desafios. Tentei fazer sozinha no banheiro, mesmo sem ter habilidade nenhuma com furadeira. Três furos depois (todos no lugar errado), desisti e chamei ajuda profissional. O instalador olhou para minha tentativa frustrada e, com a gentileza de não rir na minha cara, corrigiu tudo em menos de 20 minutos.

Uma descoberta que mudou minha relação com os varões foi entender como a altura da instalação impacta a percepção do espaço. Instalei o da sala bem próximo ao teto, deixando a cortina cair completamente até o chão. A sensação é de um pé-direito mais alto, o ambiente parece maior! É impressionante como esse detalhe faz diferença.

A textura e o material também importam muito mais do que eu imaginava. No quarto das crianças, escolhi um varão de madeira natural que combina com os móveis. O toque da madeira traz um aconchego diferente ao ambiente. Já na sala de jantar, o varão de metal escovado deu aquele ar contemporâneo que eu buscava.

Meu marido, que inicialmente achava que eu estava exagerando na importância dada aos varões, mudou completamente de opinião. Ele mesmo comentou como os ambientes ganharam personalidade. “Nunca pensei que ia notar a diferença”, confessou enquanto admirava o conjunto da obra.

O varão também influencia na maneira como a luz entra nos ambientes. Com os varões instalados mais para fora da janela, posso deixar as cortinas totalmente abertas, permitindo que a luz natural inunde os espaços. Nas manhãs de inverno, isso faz toda diferença no meu humor!

Hoje, quando recebo visitas, sempre tem alguém que comenta sobre as cortinas e os varões. É engraçado como algo que eu considerava tão secundário virou destaque na decoração. Uma amiga arquiteta até me disse que os varões são como as joias da casa – aquele detalhe que eleva o conjunto.

Se pudesse dar um conselho para quem está começando nessa jornada dos varões, seria: não subestime seu impacto. Não é só uma peça funcional, é um elemento decorativo que pode transformar completamente seus ambientes. E sim, vale a pena pesquisar, comparar e investir em bons varões.

Ah, e não tente instalar sozinha se não tiver habilidade com furadeira. Aprendi isso da maneira mais difícil, com três buracos tortos na parede do banheiro que ainda estão lá para me lembrar dessa lição.