Cortiflex Persianas

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Home Decoração Vintage para Sala: Transformando Meu Cantinho com Personalidade e História
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Quando completei 38 anos, olhei para minha sala e pensei: “chega de móveis sem graça!” Foi aí que começou minha jornada com decoração vintage para sala. Nem acredito que já se passaram dois anos desde que embarquei nessa aventura decorativa que mudou completamente o jeito que me sinto ao chegar em casa.

Tudo começou quando visitei a casa da minha amiga Denise. Ela tinha uma sala que parecia contar histórias… Cada peça tinha personalidade, sabe? Não era aquela decoração de catálogo onde tudo combina perfeitamente. Era imperfeita, única e absolutamente encantadora.

Minha primeira aquisição foi uma poltrona dos anos 60 que encontrei em um antiquário na parte antiga da cidade. Estava toda detonada, com o tecido rasgado e as pernas bambas. O vendedor queria se livrar dela e nem conseguia entender por que eu estava tão animada! Mas eu conseguia enxergar o potencial… Trouxe pra casa no banco de trás do meu carro (foi uma operação e tanto, viu).

Restaurar aquela poltrona foi um desafio e tanto! Achei que seria simples, mas nossa… Passei um mês inteiro lidando com lixamento, procurando tecido certo e quebrando a cabeça com técnicas de estofamento. Aprendi a duras penas que algumas coisas são melhor deixar para profissionais. Depois de furar meu dedo umas quinze vezes com o grampeador de estofado, acabei chamando o Sr. Antônio, um senhor que trabalha com isso há 40 anos. Ele olhou pro meu trabalho pela metade, deu uma risadinha discreta e consertou tudo em um dia!

A sala foi ganhando personalidade aos poucos. Um abajur aqui, uma mesinha de centro ali… Minha maior descoberta foram as feiras de antiguidades que acontecem no segundo domingo de cada mês na praça central. Virou quase um ritual: acordo cedinho, pego um café na padaria da esquina e vou garimpar tesouros. É viciante!

As cortinas vintage foram um capítulo à parte na decoração vintage para sala. Encontrei um par delas em um brechó especializado – estampadas com flores grandes em tons de ocre e verde musgo. Quando pendurei, a diferença foi imediata! A luz do sol da tarde passa por elas e cria um clima tão aconchegante… daqueles que dá vontade de se acomodar no sofá com um livro e uma xícara de chá. Nos dias de inverno, elas ajudam a manter o calor dentro da sala, coisa que nunca imaginei que faria tanta diferença.

Meu filho adolescente revirou os olhos quando transformei a sala. “Mãe, parece a casa da vovó!” Mas notei que ultimamente ele tem trazido os amigos mais frequentemente… e eles sempre comentam como nossa casa é diferente e legal! Meu marido demorou um pouco para se acostumar – ele gostava da praticidade dos móveis mais modernos – mas agora é o primeiro a contar a história daquela cristaleira que resgatamos de um porão em uma viagem pro interior.

Um erro que cometi foi misturar estilos demais no início. Queria colocar TUDO que achava bonito, e a sala começou a parecer mais um depósito de velharias do que uma decoração vintage para sala pensada. Aprendi que menos é mais, mesmo no vintage. Escolhi focar em peças dos anos 50 e 60, com algumas pinceladas de art déco, e isso deu mais coerência ao ambiente.

As texturas são parte fundamental dessa decoração. O veludo da poltrona, a madeira rústica da estante, o metal trabalhado do espelho… Quando alguém visita, sempre passa a mão nos móveis, como se quisesse sentir as histórias que eles carregam. É difícil explicar, mas há algo quase… mágico em objetos que já viveram tanto.

No verão, troco as cortinas pesadas por umas de renda bem fininha que encontrei em um antiquário. Deixam a brisa entrar enquanto filtram um pouco a luz forte. É impressionante como isso muda totalmente o clima da sala!

Se você tá pensando em apostar na decoração vintage para sala, minha dica é: comece devagar. Uma peça de cada vez. Deixe cada item contar sua história. E lembre-se que o charme do vintage está justamente nas imperfeições, nos sinais de uso, na pátina do tempo…

Hoje não consigo imaginar minha sala de outro jeito. Quando chego do trabalho, cansada, e me afundo naquela poltrona cinquentona, sinto como se estivesse em um abraço. Um abraço de todas as pessoas que já sentaram nela antes de mim, de todas as histórias que ela já testemunhou. E não é disso que se trata um lar de verdade?

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