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Home Cortinas e a Transformação do Meu Apartamento na Cidade Nova
Como as Cortinas Blackout Podem Melhorar a Eficiência

Mudar para a Cidade Nova em Belo Horizonte foi uma dessas decisões que tomei quase por acaso, mas que acabou se revelando um marco na minha vida. Depois de anos morando no agito do centro, a tranquilidade relativa deste bairro me conquistou. O apartamento que encontrei tinha tudo o que eu precisava: varanda ampla, dois quartos confortáveis e uma vista interessante para o movimento urbano da Cristiano Machado. Mas como todo imóvel novo-velho (aquele que é novo para você, mas tem suas décadas de existência), havia muito o que fazer para transformá-lo no meu cantinho.

E foi justamente o assunto da decoração que se tornou minha obsessão nos primeiros meses. Principalmente as cortinas. Ah, as cortinas! Quem diria que eu passaria tantas horas pensando sobre pedaços de tecido pendurados em janelas? Mas a verdade é que, numa cidade como BH, onde o sol é implacável quase o ano todo e a privacidade é um bem precioso quando se mora em frente a outros prédios, as cortinas se tornaram protagonistas da minha reforma.

A Caçada pelas Cortinas Perfeitas no Coração de BH

Comecei minha busca pelo Centro de BH, percorrendo aquelas lojinhas tradicionais na região da Avenida Santos Dumont. Sabe aquelas lojas que parecem existir desde sempre, com vendedores que conhecem cada tipo de tecido só de passar a mão? Fui recebida por uma senhora que devia ter uns sessenta anos e mais experiência em cortinas do que eu em toda minha vida.

“Minha filha, você mora na Cidade Nova? Tem que pensar no sol da tarde! Aquele bairro pega um sol danado, viu?” E lá estava eu recebendo uma aula sobre a incidência solar em diferentes regiões de Belo Horizonte. Fiquei impressionada como ela conhecia exatamente a posição do meu apartamento só de eu mencionar a rua.

Depois de passar por pelo menos cinco lojas diferentes – entre o Centro, a Savassi e até uma escapada até o Bairro Prado – eu havia acumulado mais amostras de tecidos que conseguia organizar. Meu sofá virou um mostruário improvisado com pedaços de blackout, voil, linho, algodão e tecidos com nomes que eu nem conseguia pronunciar direito.

Minha visita à famosa Rua dos Caetés foi quase uma epopeia. Entre lojas de eletrônicos e utilidades, descobri pequenos tesouros em forma de armarinhos que vendiam tecidos belíssimos a preços que não agrediam tanto o bolso. Foi numa dessas lojas que encontrei um tecido off-white com uma textura suave que parecia dançar com o vento. Amor à primeira vista!

Quando Finalmente as Cortinas Encontraram Seu Lar

Depois de escolher os tecidos – blackout para os quartos, algo mais leve e translúcido para a sala – veio o dilema da instalação. Tentei economizar fazendo orçamentos com diferentes profissionais, desde aqueles anunciados em grupos de bairro no Facebook até indicações de vizinhos.

O síndico do prédio, seu Antônio, mineiro da gema com aquele jeito desconfiado mas prestativo, me indicou um “rapaz que trabalhava muito bem”. O “rapaz” era um senhor de quase setenta anos que instalava cortinas há mais de quatro décadas. Quando ele chegou, olhou para as minhas janelas e, sem medir nada, já sabia exatamente o que seria necessário.

“Essas janelas da Cidade Nova, conheço todas. Construíram tudo na mesma época, os anos 80 foram assim”, comentou, enquanto desembrulhava suas ferramentas com uma precisão quase ritualística. Enquanto trabalhava, me contava histórias do bairro, de como viu a Cidade Nova crescer e se transformar ao longo dos anos. Cada furo na parede vinha acompanhado de uma memória ou curiosidade sobre algum ponto do bairro.

O resultado superou todas as expectativas. As cortinas do quarto, em um tom de verde-musgo com blackout, transformaram o ambiente num verdadeiro refúgio. Mesmo com o barulho distante da Cristiano Machado, bastava fechar aquelas cortinas para criar um mundinho particular onde nem luz nem som pareciam conseguir penetrar.

A Vida com as Novas Cortinas no Clima Imprevisível de BH

Quem mora em Belo Horizonte sabe bem como o clima pode mudar drasticamente ao longo do dia. Você sai de casa com sol e volta debaixo de uma tempestade tropical. Minhas cortinas logo se tornaram aliadas nessa dança climática tão característica da capital mineira.

Nas manhãs em que o sol nascia forte e implacável do lado leste, onde ficava meu quarto, as cortinas blackout se provaram um investimento dos deuses. Conseguia dormir até mais tarde nos fins de semana sem ser acordada por aquele clarão impiedoso que antes invadia o quarto. Minhas cortinas verdes criavam uma penumbra aconchegante que, combinada com a temperatura amena típica das manhãs da Cidade Nova, resultava no cenário perfeito para descansar.

Já as cortinas da sala, aquelas de tecido mais leve, criavam um jogo de luz interessantíssimo durante a tarde. A forma como filtravam a claridade desenha padrões no piso de madeira que mudavam conforme as horas passavam. Era quase uma obra de arte viva, que se transformava lentamente com o movimento do sol.

Durante as famosas tempestades de verão belorizontinas, as cortinas ganhavam outra função. O balançar delas com a brisa que precedia a chuva era quase um aviso: “Fecha as janelas que vem água por aí!” E quando a tempestade finalmente chegava, proporcionavam um cenário acolhedor para apreciar a chuva lá fora, com aquele cheiro inconfundível de terra molhada invadindo o apartamento.

As Reações e as Descobertas Inesperadas

Quando meus pais vieram de Juiz de Fora me visitar pela primeira vez após a instalação das cortinas, minha mãe – aquela mineira que tem opinião formada sobre qualquer assunto relacionado à casa – ficou impressionada. “Uai, mas ficou é muito bom, menina! Quem diria que você ia ter esse tino pra decoração?” O que ela não sabia é quanto eu havia pesquisado e quanto o senhor instalador havia me ajudado nas escolhas finais.

Minha irmã, sempre conectada às tendências, fez questão de tirar fotos para o Instagram. “Gente, cortina é o novo quadro na parede, viu? Transforma completamente o ambiente!” E realmente transformava. As visitas sempre comentavam como o apartamento parecia aconchegante e bem decorado, mesmo quando o restante da mobília ainda estava longe do ideal.

Uma descoberta curiosa foi perceber como as cores das cortinas influenciavam meu humor e até minha disposição. Nos dias em que trabalhava de casa, notei que era mais produtiva quando abria parcialmente as cortinas da sala, criando aquela iluminação indireta perfeita para o home office. Já nos fins de semana, as cortinas fechadas do quarto me convidavam a dormir mais, a desacelerar, a aproveitar aquele aconchego que só a combinação de uma boa cortina com o clima de BH proporciona.

E tem também a questão da vizinhança. Da minha varanda, consigo ver parcialmente outros apartamentos, assim como eles provavelmente conseguem ver o meu. Com as cortinas, descobri o prazer de controlar essa exposição. Em dias que queria mais conexão com a vida pulsante do bairro, deixava tudo aberto. Nos momentos de introspecção, bastava um puxão suave no cordão para criar meu próprio universo particular.

O som também mudou. As cortinas mais pesadas absorviam parte do barulho urbano, amenizando o ronco constante dos ônibus na avenida próxima. Nos quartos, a combinação de cortinas duplas – uma mais leve por dentro e o blackout por fora – criou uma acústica surpreendentemente agradável, quase como se o espaço tivesse sido projetado por um especialista em som.

Hoje, depois de quase dois anos morando na Cidade Nova, minhas cortinas já fazem parte da personalidade do apartamento. Algumas já precisaram de pequenos reparos, outras permanecem impecáveis. E a cada estação, com as mudanças de luz tão características de Belo Horizonte, redescubro pequenos detalhes na forma como elas interagem com o ambiente.

Se você está se mudando para a Cidade Nova ou qualquer outro bairro de BH, não subestime o poder de uma boa cortina. Pode parecer um detalhe, mas é desses detalhes que se faz um lar verdadeiro – especialmente nessa cidade onde o sol e a chuva parecem estar sempre disputando quem tem mais influência sobre nosso dia a dia.

E se precisar de dicas, é só procurar seu Antônio, síndico do meu prédio. Ele conhece os melhores “rapazes” para qualquer serviço na Cidade Nova. Afinal, como todo bom mineiro, ele conhece alguém que conhece alguém que faz qualquer coisa que você precisar. É assim que as coisas funcionam por aqui, uai!

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