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Cortina blackout no quarto: um escuro que me trouxe paz

Aos 40 anos, com uma vida que já tem suas curvas – filhos que acordam a casa inteira, um trabalho que não dá folga e um quarto que eu queria transformar num santuário –, resolvi que era hora de dar um jeito na janela. Não aguentava mais o sol me cutucando os olhos às 6 da manhã ou a luz do poste da rua que parecia nunca apagar. Queria uma cortina blackout pro quarto, algo que bloqueasse tudo e me devolvesse o sono. E, olha, não foi só comprar e pendurar não. Teve história, teve perrengue, teve um pedaço de mim nisso tudo. Vou te contar como foi.
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Eu queria algo que fosse prático, mas que não deixasse o quarto com cara de caverna sem graça. Fui numa loja de decoração aqui perto – aquele cheiro de tecido novo misturado com o barulho da máquina de cortar me animou na hora. Escolhi um blackout cinza, com uma textura firme, meio emborrachada na parte de trás, mas lisa e macia na frente. Ao passar a mão, senti o peso que prometia escuridão, e quando a vendedora testou na luz, o tecido engoliu tudo – nem um raio passou. Levei pra casa imaginando noites de sono profundo, mas já com um pensamento na cabeça: “Será que isso vai ficar bom?”

A instalação foi uma mistura de determinação e comédia. Peguei um varão preto, simples, pra segurar o peso do blackout. Meu marido disse que ajudava, mas ficou só segurando a escada enquanto eu enfrentava a furadeira – aquele barulho que parece te desafiar a continuar. Medi a janela, mas cortei o tecido um tiquinho curto de um lado. Tive que improvisar, ajustando com pregadores até ficar decente. Quando pendurei, o blackout caiu pesado, com um “thump” discreto do tecido batendo no varão, e o quarto virou noite em pleno dia. A luz sumiu, e eu só pensava: “Finalmente, silêncio pra minha alma.”

Os desafios do blackout

Nem tudo foi escuridão tranquila, claro. O blackout é um alívio, mas tem seus truques. Primeiro erro: não pensei no peso direito. O tecido é grosso, e o varão rangeu na primeira noite – acordei achando que era coisa caindo. Reforcei com suportes extras, mas foi um susto danado. Outra coisa: o calor. O blackout bloqueia luz, mas também prende o ar, e no verão o quarto ficou abafado. Tive que abrir um pedacinho pra ventilar, perdendo um tico da escuridão que eu tanto queria.
A janela do quarto também me pegou. É grandinha, e eu, me equilibrando na escada, quase deixei o varão despencar – o tecido pesado não perdoa descuido. Se pudesse voltar atrás, talvez chamasse alguém pra ajudar, mas minha teimosia gritou: “Eu resolvo isso sozinha!”. Resolveu, mas não sem uns arranhões na parede e um suspiro de alívio no fim.

Dicas de quem testou e o impacto no quarto

Depois dessa aventura, separei umas dicas pra quem quer cortina blackout no quarto. Primeiro: mede com folga, porque o blackout precisa cobrir tudo – vazar luz nas laterais é traição. Segundo: usa um varão forte, porque o peso não brinca. Terceiro: pensa na ventilação, pra não virar sauna nos dias quentes. E, por fim, escolhe algo que te agrade ao olhar. Eu fui de cinza porque amo essa vibe neutra, que acalma sem pesar, mas um azul-escuro ou bege também iam me conquistar.
Minha família reagiu cada um do seu jeito. Meu filho disse que o quarto ficou “muito escuro”, mas já vi ele dormindo até tarde sem reclamar. Minha mãe, quando veio passar a noite, elogiou a “paz” e disse que parecia quarto de hotel chique. Meu marido só reparou quando acordou sem o sol na cara – aí virou “nossa cortina milagrosa”. Eu? Tô apaixonada. No verão, o blackout corta o calor da luz, mas deixa o quarto fresquinho se eu abrir um cantinho. No inverno, ele bloqueia o frio da janela e me dá um escurinho que abraça – o silêncio do tecido pesado vira meu sono.
A rotina mudou mesmo. De manhã, abro o blackout aos poucos pra luz entrar devagar – o cheiro do café com aquele toque firme do tecido é meu despertar tranquilo. À noite, fecho tudo e sinto o quarto virar um casulo, com o barulho da rua sumindo no escuro. Não é só cortina, é um pedaço de sossego que pendurei ali. Mudaria algo? Talvez um tom mais claro pra alegrar o dia. Mas esse cinza me ganhou – é forte, é calmo, é eu. Quarto é assim, né? Um cantinho que a gente vai escurecendo, com as mãos suadas e o coração leve.
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