Cortiflex Persianas

cortinas e persianas sob medida

Home Como decorei minha sala vintage sem gastar uma fortuna (e o que aprendi no processo)

Criar uma sala vintage sempre foi meu sonho desde que me apaixonei por filmes antigos na adolescência. Mas quando finalmente tive meu próprio espaço, percebi que montar uma sala vintage autêntica não era tão simples quanto parecia – nem tão barato quanto eu esperava!

Comecei observando a sala completamente vazia depois da mudança. Paredes brancas, piso de madeira clara… uma tela em branco. Perfeito para criar minha sala vintage dos sonhos! Mas por onde começar? Internet, revistas, programas de decoração… quanta informação! E quanto mais pesquisava sobre sala vintage, mais confusa ficava sobre qual “vintage” eu queria – anos 50? 60? 70?

Minha primeira aquisição para a sala vintage foi um sofá de segunda mão estilo mid-century que encontrei num brechó de móveis. Verde musgo, pés palito, linhas retas… estava apaixonada! Meu marido, nem tanto. “Tem certeza que é confortável?”, perguntou enquanto testava o assento. Não era o mais macio do mundo, mas tinha taaaanto estilo!

O que ninguém te conta sobre decorar uma sala vintage é que pequenos detalhes fazem toda diferença. Depois do sofá, fiquei meses caçando peças que conversassem entre si sem parecer que eu tinha saqueado a casa da vovó. Luminárias com cúpulas de tecido, mesinhas de centro com tampo de vidro, porta-retratos dourados… cada peça foi uma pequena vitória!

Uma vez, trouxe pra casa um abajur dos anos 60 que encontrei numa feira de antiguidades. Lindo, com base de cerâmica turquesa e cúpula estampada. Coloquei na mesinha lateral, orgulhosa da minha descoberta. Minha filha de 12 anos olhou, fez uma careta e disse: “Mãe, a vovó quer o abajur dela de volta.” Ri tanto! Mas o abajur ficou – hoje é o xodó da minha sala vintage.

A escolha das cortinas foi outro capítulo dessa história. Optei por um tecido de algodão estampado com pequenas flores, que cai em ondas suaves até o chão. Quando o sol da tarde atravessa o tecido, cria um efeito quase cinematográfico na sala vintage, com pequenos pontos de luz dançando pelo ambiente. É como voltar no tempo!

No inverno passado, descobri como a sala vintage se transforma com a mudança de luz. As sombras ficam mais alongadas, os metais dourados brilham menos, e todo o ambiente ganha um ar mais aconchegante e íntimo. Já no verão, com as janelas abertas e as cortinas balançando com a brisa, a sala parece respirar diferente.

Uma das maiores lições que aprendi decorando minha sala vintage foi paciência. As melhores peças apareceram quando eu menos esperava! Como aquele rádio-vitrola dos anos 50 que encontrei num sebo, funcionando perfeitamente. O som ligeiramente arranhado dos discos de vinil tocando na sala vintage criou uma atmosfera impossível de reproduzir com tecnologia moderna.

Minha mãe, que inicialmente torcia o nariz para meu “projeto retrô”, acabou se rendendo quando veio tomar chá numa tarde chuvosa. “É estranho”, ela disse, acomodando-se no sofá verde, “mas parece que sempre estive aqui… é confortável de um jeito diferente.” Exatamente o que eu buscava! Uma sala vintage não é só decoração – é experiência.

E sabe o que descobri? Uma sala vintage de verdade não sai de catálogo, não segue regras rígidas. A minha tem elementos dos anos 50 ao 70, misturados com algumas peças contemporâneas. É imperfeita, peculiar e absolutamente minha. Cada item conta uma história – onde encontrei, quanto tempo procurei, como restaurei.

Se você está pensando em criar sua própria sala vintage, meu conselho é: vá devagar. Permita-se descobrir seu estilo ao longo do processo. Algumas das minhas escolhas iniciais não duraram muito, outras se tornaram indispensáveis. O importante é que cada peça ressoe com você, traga aquela sensação de nostalgia e aconchego que só uma verdadeira sala vintage consegue proporcionar.

E você? Já se aventurou pelo mundo vintage ou ainda está sonhando com isso? Me conta nos comentários!

× Solicitar orçamento