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Home A arte de escolher cortinas: minha jornada entre tecidos, cores e texturas
Como as Cortinas Blackout Podem Melhorar a Eficiência

Nunca pensei que escolher cortinas pudesse ser tão complexo. Sério mesmo. Quando me mudei para meu apartamento novo, achava que seria só ir na loja, escolher um tecido bonito e pronto. Nossa, como eu estava enganada…

Foi uma tarde de sábado quando decidi que precisava dar um jeito naquelas janelas despidas que deixavam entrar toda a claridade da manhã — e os olhares curiosos dos vizinhos. Não aguentava mais improvisar com lençóis. Então peguei meu caderninho, fiz algumas medidas meio tortas e saí determinada a transformar meu lar.

O universo dos tecidos para cortinas: muito além do que imaginei

Cheguei à loja especializada e fiquei paralisada. A vendedora, percebendo meu olhar perdido, perguntou: “Primeira vez escolhendo cortinas?” Balancei a cabeça, sentindo-me uma completa amadora. E ela começou a me explicar os principais tipos de tecido.

Os voils, aqueles tecidos translúcidos, são perfeitos para quem quer privacidade sem bloquear totalmente a luz. Toquei vários deles, sentindo sua leveza entre meus dedos. Fiquei imaginando como ficariam dançando com a brisa leve que entra pela janela da sala.

Depois vieram os jacquards, com seus padrões em relevo que dão um ar sofisticado ao ambiente. A vendedora falava e eu tentava absorver tudo, enquanto passava a mão por amostras de veludo, linho, algodão, poliéster…

Os blackouts me conquistaram na hora! Aquela promessa de escuridão total para os domingos de preguiça? Sim, por favor! Mesmo assim, fiquei em dúvida com o cetim que refletia a luz de um jeito tão bonito… Meu Deus, como escolher?

A seda natural, com seu brilho sutil e caimento perfeito, me fez suspirar de desejo, mas o preço fez meu coração apertar. Já a gabardine, mais estruturada, parecia perfeita pro escritório. E assim passei quase três horas naquela loja, sentindo texturas, observando como a luz atravessava cada tecido, imaginando como combinariam com meus móveis.

Saí de lá com amostras de tecido na bolsa e a cabeça cheia de possibilidades. Nunca imaginei que existissem tantas opções! E cada uma com suas características próprias de isolamento térmico, acústico, durabilidade, facilidade de limpeza…

Minha batalha particular com metragem, pregas e varões

Depois de dias analisando as amostras em diferentes horários (sim, fiz isso!), decidi pelo linho para a sala — aquela textura natural e o caimento leve me conquistaram — e blackout com forro para o quarto. Fiz as medidas mais umas três vezes, porque todo mundo me assustou dizendo que esse era o erro mais comum.

O dia da instalação… ah, esse merece um capítulo à parte! Chamei meu pai pra ajudar, porque achei que seria simples. Ledo engano. O varão que comprei era perfeito, mas não tinha parafusos adequados pra parede de concreto. Resultado? Uma corrida desesperada à loja de construção enquanto meu pai segurava a furadeira e resmungava algo sobre “avisar antes”.

As pregas… não tinha ideia de quanto tecido precisava pra fazer as pregas perfeitas. A costureira tentou me explicar, falou sobre “rapport” do tecido, sobre o caimento, sobre mil coisas que entraram por um ouvido e saíram pelo outro. Confiei nela e no fim deu certo, mas foi por pouco.

Quando finalmente pendurei as cortinas (depois de derrubar o varão duas vezes), senti aquela satisfação incrível de missão cumprida. A luz filtrada pelo linho criava um ambiente acolhedor na sala, enquanto o blackout transformava meu quarto numa caverna perfeita para dormir até tarde.

Minha mãe veio visitar e a primeira coisa que notou foram as cortinas. “Nossa, que diferença! O apartamento parece outro.” Foi quando percebi o impacto que aqueles tecidos faziam no ambiente. Não era só funcionalidade; era transformação completa.

No verão, agradeço diariamente pelo blackout que impede o sol escaldante de transformar meu quarto numa sauna. Já no inverno, as cortinas mais pesadas ajudam a manter o calor, criando aquele clima aconchegante que combina com chocolate quente e filmes debaixo das cobertas.

Uma coisa que ninguém me contou: o barulho. O linho balançando suavemente com a brisa faz um ruído quase imperceptível, relaxante. Já o blackout é silencioso como uma noite sem estrelas. São essas pequenas percepções que fazem toda diferença no dia a dia.

Meu erro mais vergonhoso? Comprar cortinas claras pra cozinha. Sério, não façam isso! Por mais que sejam lindas, o cheiro de fritura impregna, e limpar é um pesadelo. Hoje tenho persianas lá, bem mais práticas.

Se pudesse voltar no tempo, teria pesquisado mais sobre os sistemas de instalação. Existem trilhos, varões, ilhoses, pregas, cada um com suas vantagens. Os trilhos são discretos e funcionais, mas os varões dão aquele toque decorativo que faz diferença.

E a lavagem? Meu Deus, a primeira vez que lavei minhas cortinas quase tive um treco! Encolheram um pouquinho e fiquei desesperada, mas depois de penduradas úmidas voltaram ao tamanho normal. Ufa!

Hoje olho pra minha casa e sinto que as cortinas são como a moldura de um quadro — complementam, destacam, transformam. E pensar que antes eu achava que era “só um tecido na janela”…

Se você está nessa jornada de escolher cortinas, meu conselho é: não tenha pressa. Sinta os tecidos, observe como a luz os atravessa, pense na manutenção, na durabilidade. E sim, vale a pena investir em boas cortinas — elas mudam completamente a cara do ambiente e, acredite, você vai olhar pra elas todos os dias.

Ah, e contrate alguém pra instalar. Sério. Seu relacionamento com seu pai/marido/amigo vai agradecer.

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